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Uso de metodologia probabilistica para dimensionamento da demanda de água em projetos de irrigação do cafeeiro

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dc.contributor.author Pires, Regina Célia de Matos pt_BR
dc.contributor.author Arruda, Flávio Bussmeyer pt_BR
dc.contributor.author Sakai, Emílio pt_BR
dc.contributor.author Calheiros, Rinaldo de Oliveira pt_BR
dc.contributor.other Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café pt_BR
dc.date 2003-08-28 10:34:07.92 pt_BR
dc.date.accessioned 2015-01-14T13:44:31Z
dc.date.available 2015-01-14T13:44:31Z
dc.date.issued 2003 pt_BR
dc.identifier.citation Pires, Regina Célia de Matos; Arruda, Flávio Bussmeyer; Sakai, Emílio; Calheiros, Rinaldo de Oliveira. Uso de metodologia probabilistica para dimensionamento da demanda de água em projetos de irrigação do cafeeiro. In: Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil e Workshop Internacional de Café & Saúde, (3. : 2003 : Porto Seguro). Anais. Brasília, DF : Embrapa Café, 2003. (447p.), p. 148-149. pt_BR
dc.identifier.other 166689_Art129 pt_BR
dc.identifier.uri http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/1638
dc.description Trabalho apresentado no Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil (3. : 2003 : Porto Seguro, BA). Resumos. Brasília, D.F. : Embrapa Café, 2003. pt_BR
dc.description.abstract A demanda de água para o dimensionamento de projetos de irrigação tem sido pouco investigada onde há ocorrência de chuvas e a irrigação é de caráter complementar. São apresentadas as recomendações de intervalo entre irrigações calculadas, para os sistemas por gotejamento (2 critérios), aspersão por pivô cen-tral, aspersão convencional e irrigação eventual (salvamento). Os critérios de cálculo são baseados na evapotranspiração de referência média mensal e pela metodologia probabilística, são utilizadas também as informações básicas descritas a seguir. A profunidade efetiva do sistema radicular do cafeeiro foi adotada como 60 cm. O armazenamento de água no solo entre a capacidade de campo e o ponto de murchamento (água disponível, AD) foi adotado como 1,2 mm de água por cm de profundidade do solo, com base em medições locais. O critério de depleção de água do solo adotado foi 10% e 15% para o sistema de gotejamento, 30% para pivô central, 50% para aspersão convencional e 100% de consumo da AD para as irrigações eventuais. Esses valores são baseados na pequena tolerância à deficiência hídrica quando se irriga apenas parte do sistema radicular na irrigação localizada, e no pivô central, ocorrem com freqüência, limita-ções para aplicação de lâminas elevadas. Os outros valores foram baseados no fato de que a partir de 50% de consumo da AD há redução no valor de Kc e a 100% de consumo da AD a transpiração cessa, e, portanto, a fotossíntese segundo ARRUDA et al. (2000). O valor adotado de coeficiente de cultura foi 0,9 para lavoura adulta. Os dados meteorológicos utilizados são provenientes da então Estação Experimental de Pindorama do Instituto Agronômico (IAC), obtidos no período de outubro de 1976 e agosto de 1998. Os valores da evapotranspiração de referência (ETo) foram calculados a partir do tanque Classe A, sendo utilizado coeficien-te de tanque mensal. Foram feitas simulações de ocorrência de irrigações complementares às precipitações pelo balanço hídrico seriado diário a cada mês do ano e para cada nível de armazenamento de água do solo (ou de reposição) e calculado o nível de probabilidade de ocorrência, no caso 75%. As lâminas líquidas de reposi-ção de água conforme os critérios adotados de consumo da água disponível foram de 8,0 e 12,0 mm para gotejamento, 24,0 mm para pivô central, 40,0 mm para aspersão convencional e 80,0 mm para irrigação eventual, observando que não é considerada a eficiência de aplicação de água pelos sistemas. Os intervalos entre irrigação calculados pela ETo média mensal variaram ao longo dos meses do ano entre 1,8 a 4,8 dias para o gotejamento, 5,5 a 9,6 dias para o pivô central, 9,1 a 16,0 dias para aspersão convencional e 18,2 a 32,0 dias para irrigações eventuais de salvamento. Por outro lado, para atendimento de 75% de probabilidade de atendimento das necessidades de irrigação os intervalos calculados variaram ao longo dos meses entre 2,0 e 5,0 dias para o gotejamento, 5,0 e 9,0 dias para o pivô central, 7,0 e 15,0 dias para aspersão convencional e, finalmente, 16,0 e 27,0 dias para irrigações eventuais. Os dois critérios de depleção adotados para a irrigação localizada implicaram em diferença mínima de 1 dia de intervalo entre irrigações. Observou-se que para as maiores lâminas (40 e 80mm) o uso da metodologia probabilística resultou, em geral, em intervalos menores entre regas. Para as irrigações menores (8 e 12 mm), em geral, os intervalos foram semelhantes para as duas metodologias, pois se por um lado a alta probabilidade de atendimento aumenta a necessidade de irrigação (considerando que a ETo média mensal tem probabilidade próxima de 50%, a inclusão das chuvas no balanço hídrico reduzem essa necessidade. Os resultados indicam que para regiões tropicais e sub-tropicais a precipitação e a duração do período entre irrigações afetam a demanda de água nos projetos de irrigação e que o cálculo probabilístico pode dar mais segurança ao projetista para melhor decidir qual lâmina e intervalo adotar no dimensionamento de equipamentos de irrigação. pt_BR
dc.description.sponsorship Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.subject Café Projeto de irrigação Balanço hídrico Intervalo de irrigação pt_BR
dc.subject.classification Cafeicultura::Cafeicultura irrigada pt_BR
dc.title Uso de metodologia probabilistica para dimensionamento da demanda de água em projetos de irrigação do cafeeiro pt_BR
dc.type Artigo pt_BR

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