A experimentação agrícola é fundamental na pesquisa científica e tecnológica, contribuindo, principalmente, para a correta determinação do tamanho amostral para a realização de experiências fidedignas e para o desenvolvimento de produtos tecnológicos superiores. Até recentemente, no contexto da estatística experimental e da genética quantitativa, encontrar um número adequado de repetições, baseava-se principalmente na minimização da variância residual. Isto não é eficiente dada a baixa capacidade do coeficiente de variação experimental em informar sobre a acurácia da avaliação dos tratamentos para fins de seleção genética. O presente trabalho aborda em seus capítulos: Importância do dimensionamento da experimentação; Princípios básicos da experimentação e delineamentos experimentais; Número de plantas por parcela; Número de colheitas por planta; Número de repetições por tratamento genético (linhagens, progênies, clones); Número de locais de experimentação em função da correlação genótipos x ambientes; Derivação dos estimadores da acurácia e Tamanho amostral para seleção genômica.