Você aceita um cafezinho especial? Análise do perfil dos consumidores com relação a cafés diferenciados

Abstract

Em pesquisas passadas, a qualidade em café como decisão de escolha nem era citada, hoje norteia um grande segmento do mercado. A impregnação da característica exportadora, conduziu o Brasil a um mal posicionamento perante o mercado interno. A produção não era incentivada, a indústria era amordaçada e o consumidor traído. Este trabalho procurou desvendar o perfil sulmineiro relativo a cafés diferenciados como base a dar suporte a novas pesquisas que venham confirmar a tendência de que a diferenciação por qualidade também é o caminho para o crescimento do consumo interno, oferecendo ao produtor maior capacidade de troca, ao industrial maior capital de giro e, ao consumidor, maior capacidade de escolha. Por certo, verifica-se que a diferenciação por qualidade, além de necessária, será de forma lenta porém crescente, incentivadora de práticas mais éticas de industrialização. Nunca se falou tanto em qualidade na cafeicultura como agora. O produtor concientiza-se, o industrial renova-se e o consumidor exige. A análise ressalta que a guerra por preços já não caminha sozinha, sendo a qualidade um fator de decisão importante na escolha do café. Mais do que isto, o consumidor quer o poder de escolha e está disposto a pagar pelo diferencial de qualidade. A indústria de café demorou para perceber que assim como os cafés, os consumidores não são todos iguais.

In last researches, the quality in coffee how choice decision wasn’t quoted, today leads a geat trade segment. The impregnation of the exporter feature, led Brazil to bad position in the face of internal trade. The production wasn’t stimulated the industry was muzzled and the consumer was betrayed. This school work sought to reveal the south "Minas" profile relative differentiaded coffees as support to the new researches that will confirm the tendency of that the differentiation by quality also it’s the way for the growth of the internal consumption, offering to the producer more change capacity, to the industrial person more moncy reserve and to the c1 onsumer more choice capacity. Thus, it is verified that the differentiation by quality, beyond necessary, will be slow but growing. Never was said as much in quality in the coffee culture like now. The producer become himself conscious, the industry renews and the consumer demands. The analisis, it emphasizes that the fight by prices alredy doesn’t walk alone, putting the quality as important decision factor in the coffee choice. Beyond this, the consumer wants the choice power and he’s available to pay by quality differencial. The coffee industry took the time to understand that as the coffees, the consumers arent’t all the same.