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O mercado do café, apesar das inúmeras reclamações dos produtores do Paraná e de São Paulo, continua completamente abandonado. O Ministro da Fazenda, Sr. Sebastião Paes de Almeida, por duas vezes em contacto com as classes produtoras deste Estado, prometeu tomar todas as providências necessárias, inclusive intervir no mercado, para que não fosse quebrada a resistência do cafeicultor. Temos para nós que aquelas duas manifestações feitas publicamente na sede da Associação Comercial, visavam um efeito psicológico, ou seja, provocar as firmas compradoras no Interior. Na primeira semana, após o referido pronunciamento, deu resultado; porém como o governo continuou alheio à política interna do produto, voltou a imperar a paralisação que se vem notando desde o início da safra [...]. A política brasileira do café está vivendo num regime amplamente estatal, através das compras de vendas de café pelo IBC. Ele compra e vende, como está fazendo ainda agora, principalmente neste momento em que necessita de dólares com mais urgência. Portanto, o regime é o da CAFEBRAS, contra a qual devem opor-se os cafeicultores brasileiros. |
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